No Congresso Nacional

Veja os 8 desafios para a saúde de quem vive no planeta de 7 bilhões

<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-QJFfivnjgvw/TrgMdBPnymI/AAAAAAAACXM/65421nlQSZ0/s1600/velhice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="http://1.bp.blogspot.com/-QJFfivnjgvw/TrgMdBPnymI/AAAAAAAACXM/65421nlQSZ0/s200/velhice.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">foto da internet</td></tr></tbody></table><br /><div style="color: #783f04; text-align: center;"><span style="font-size: x-large;">Veja os <span style="color: #b45f06;">8 desafios</span> para a <span style="background-color: white; color: red;">saúde </span>de quem <br />vive no planeta de <span style="color: blue;">7 bilhões</span> de pessoas</span><br /></div><div class="intro" style="color: red; text-align: center;"><b><span style="font-size: large;">População tende a enfrentar problemas no acesso à água e  alimentos</span></b></div><div class="dados">João Varella, do R7</div><div class="materia_texto" id="texto"><div class="materia_foto  pequena" id="r7MainImageTop" style="display: block; width: 450px;"><img alt="irmãs chinesas" onload="r7MainImageTopAdjust(this)" src="http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/3347/89CC/0133/4B01/AA39/4111/gemeas.jpg" title="  (reuters)" /><span style="font-size: large;"><span class="por margem" style="color: red;">reuters</span></span></div><div class="materia_coluna"><div class="materia_banner"></div></div><span style="font-size: large;">A população de 7  bilhões de pessoas no mundo, número atingido nesta segunda-feira (31),  marca uma série de novos desafios para a saúde. Uma população que cresce  em ritmo acelerado, com aumento na expectativa de vida e uma matriz  energética poluente e não renovável são alguns dos fatores que colocam  em xeque a saúde de cada indivíduo.<br /><br /><b><a href="http://noticias.r7.com/">Leia mais  notícias do dia</a></b></span> <span style="font-size: large;"><br /><br />A superpopulação não pode ser entendida como uma simples conta  matemática de demografia e saúde. Para entender o cenário global do que  vai afetar como viveremos, é preciso entender que meio ambiente,  economia, saúde, urbanismo, relações internacionais entre outros campos  do conhecimento influenciam um ao outro.  </span><span style="font-size: large;"><br /><br />O </span><span style="font-size: large;"><b>R7</b> elaborou uma lista com oito dos principais  desafios:<br /><br /><b>Desnutrição</b></span> <span style="font-size: large;"><br /><br />Neimar Marcos Ninguém, bioconstrutor e palestrante de permacultura,  aponta que o custo do transporte para abastecer as cidades deve aumentar  com a crescente degradação da mobilidade urbana. Isso vai acarretar em  aumento de custo para os mais pobres. As regiões da África Subsaariana,  leste e sudeste asiático são particularmente sensíveis nesse tema. Para  se ter uma ideia da vulnerabilidade da região, segundo a UNFPA (Fundo de  População das Nações Unidas), a crise econômica global empurrou mais de  64 milhões de pessoas para a pobreza extrema de 2008 a 2010.</span><span style="font-size: large;"><br /><br />Cerca de 17 mil espécies conhecidas de plantas e animais estão em risco  de extinção. As consequências dessa perda de biodiversidade são  inúmeras, entre elas, o risco da segurança alimentar humana. Segundo a  ONU, podem deixar mais 25 milhões de crianças subnutridas em 2050,  especialmente no Sul da Ásia.</span><span style="font-size: large;"><br /><br /><b>Má alimentação</b></span> <span style="font-size: large;"><br /><br />Por outro lado, o crescimento econômico de alguns países sem uma  melhoria educacional pode trazer pioras na alimentação. Um exemplo disso  é o próprio Brasil. </span><span style="font-size: large;"><a href="http://noticias.r7.com/saude/noticias/no-brasil-ascensao-social-estimula-dieta-mais-gorda-dizem-analistas-20110808.html"><b>Estudo  divulgado neste ano pela FGV</b></a> (Fundação Getulio Vargas)  aponta que, nos últimos dez anos, 39,5 milhões dos brasileiros mais  pobres melhoraram de vida e ingressaram na classe C, que hoje agrega 55%  da população total, com cerca de 100 milhões de integrantes.<br /><br />O movimento foi acompanhado por um aumento nas taxas de excesso de peso,  que passaram de 42,7%, em 2006, para 48,1%, em 2010, segundo a pesquisa  Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças  Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde. No mesmo  período, os índices de obesidade saltaram de 11,4% para 15%.</span><span style="font-size: large;"><br /><br /><b>Poluição<br /><br /></b>Com uma matriz ainda baseada em fontes poluentes, mais gente no  mundo é sinônimo de mais poluição. Mesmo no Brasil, país que tem como  principal fonte energética as hidrelétricas que trazem um baixo impacto  ambiental depois de implementadas, a poluição é um problema. Por mais  que a indústria automobilística faça ensaios com carros elétricos, os  combustíveis derivados do petróleo ainda são a esmagadora a maioria.</span> <span style="font-size: large;"><br /><br /><a href="http://noticias.r7.com/cidades/noticias/capitais-brasileiras-ultrapassam-limite-de-poluicao-da-oms-20110622.html"><b>Um  estudo da USP </b></a></span> <span style="font-size: large;">(Universidade de São Paulo) mostrou que  Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e,  principalmente, São Paulo, têm poluição acima do limite estabelecido  pela OMS (Organização Mundial de Saúde).<br /><br />A poluição não só causa e agrava doenças respiratórias e  cardiovasculares. Estudos recentes apontam que ela é uma das </span><span style="font-size: large;"><a href="http://noticias.r7.com/saude/noticias/poluicao-do-ar-pode-causar-infertilidade-masculina-20100112.html"><b>causas  de infertilidade masculina</b></a> e <a href="http://noticias.r7.com/saude/noticias/poluentes-ambientais-sao-fatores-de-risco-para-o-baixo-peso-ao-nascer-20091008.html"><b>uma  das responsáveis pelo baixo peso de bebês ao nascer</b></a>.<br /><br /><b>Sedentarismo<br /><br /></b>As </span> <span style="font-size: large;"><a href="http://noticias.r7.com/saude/noticias/alcool-cigarro-e-sedentarismo-matam-mais-que-doencas-transmissiveis-diz-oms-20110914.html"><b>doenças  não transmissíveis são responsáveis por quase dois terços </b></a>dos  óbitos ocorridos no mundo segundo relatório da OMS (Organização Mundial  de Saúde). Bebidas alcoólicas e cigarro são alvo de constantes  campanhas de conscientização. Já o sedentarismo, colocada pelo OMS como  uma doença, não.<br /><br />Ao contrário, a tecnologia e a piora na mobilidade urbana incentivam as  pessoas a resolverem tudo no clique do mouse. Oded Grajew, um dos  diretores da Plataforma Cidades Sustentáveis, </span><span style="font-size: large;"><br /><br /><b>Aids<br /></b><br />O avanço da medicina fez com que a Aids se tornasse uma doença crônica  tratável. Mas só para quem tem acesso aos medicamentos e à assistência  técnica. A ONU destaca que "para milhões de pessoas nos países pobres, a  pandemia continua a se espalhar, e o HIV/AIDS continua a ser uma  sentença de morte certa". </span> <span style="font-size: large;"><br /><br />Os remédios antirretrovirais para combater o HIV só chegam a metade das  mulheres doentes.</span><span style="font-size: large;"><br /><br />A África Subsariana é um destaque negativo em razão da pobreza que  assola a região. As meninas e mulheres de 15 a 24 anos dessa zona têm  duas vezes mais chance de serem infectadas com o HIV do que os homens,  em parte devido à sua vulnerabilidade econômica e social.</span><span style="font-size: large;"><br /><br /><b>Água<br /></b><br />Atualmente, cerca de 884 milhões de pessoas (praticamente 4,5  "Brasis") não têm acesso a água potável. Pesquisas divulgadas no Fórum  Econômico Mundial deste ano indicam que o consumo de água por  pessoa cresce hoje duas vezes mais rápido que a população mundial.</span> <span style="font-size: large;"><br /><br />Grajew diz que o risco da água ser motivadora de conflitos bélicos não  pode ser descartada. Isso é mais um motivo para essa questão ser vista  com prioridade.</span><span style="font-size: large;"><br /><br /><b>Estresse<br /><br /></b>Estanislau Maria, coordenador de comunicação do Instituto  Akatu, afirma que as lógicas do trabalho estão em constante mutação. O  mundo reduziu bastante a jornada de trabalho desde a revolução  industrial, quando um operário chegava a se dedicar até 16 horas todos  os dias à fábrica. Porém, as novas tecnologias podem empurrar as pessoas  a ficarem conectadas no trabalho o tempo todo, o que é uma fonte de  estresse. </span> <span style="font-size: large;"><br /><br />Além de causar estresse, esse "hiperemprego" acaba tirando vagas de  outras pessoas. Para Estanislau, esse trabalho extra deve ser  considerado na meta de se trabalhar menos.</span><span style="font-size: large;"><br /><br /><b>Idade avançada<br /><br /></b>O PRB (sigla de uma ONG norte-americana cuja tradução é  Escritório de Referência da População) afirma que nas regiões mais  desenvolvidas 25% da população tem mais de 60 anos. Em 2050, esse número  deve crescer para 33%. Nos países subdesenvolvidos, 5% das pessoas tem  mais de 60 anos. Em 2050, esse percentual subirá para 11%.</span> <span style="font-size: large;"><br /><br />Alguns países, como o Japão, já </span><span style="font-size: large;"><a href="http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/robos-ajudarao-populacao-que-envelhece-no-japao-20111028.html"><b>enfrentam  desafios </b></a>por causa do envelhecimento da população. O <a href="http://noticias.r7.com/brasil/noticias/populacao-brasileira-cominha-para-o-envelhecimento-aponta-censo-2010-20110429.html"><b>Censo  2010 também apontou</b></a> essa tendência para o Brasil, o  que vai exigir mudanças no <b><a href="http://noticias.r7.com/economia/noticias/envelhecimento-da-populacao-vai-exigir-mudancas-no-mercado-de-trabalho-20101013.html">mercado  de trabalho</a></b> e no sistema de saúde.<br /><br />Segundo Fernando Arbache, professor de logística e infraestrutura da FGV  (Fundação Getúlio Vargas), isso deve vir acompanhado de nova  mentalidade para receber esse contingente de forma adequada. </span><span style="font-size: large;"><br /><br />- É preciso mudar como as instituições públicas e privadas enxergam os  idosos, principalmente em termos de políticas públicas. Se compararmos  com o passado, o Brasil já melhorou bastante nas questões á  acessibilidade, pois hoje já sabemos que é preciso conceder serviços já  pensando nos deficientes e nos idosos, mas se compararmos com outros  países, como Chile, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e Canadá, ainda  temos um longo caminho a percorrer.</span></div><div class="materia_texto" id="texto"><br /></div><div class="materia_texto" id="texto" style="text-align: center;">R7.com</div><br /><br /><br /><br />

Veja os 8 desafios para a saúde de quem vive no planeta de 7 bilhões

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