Um segurança foi pisoteado durante a invasão e foi encaminhado para o serviço médico da Casa. Não há informação sobre o seu estado de saúde. Os manifestantes, com apitos, faixas e panetones iniciaram uma espécie de “assembleia” dentro do plenário.



A deputada Érika Kokay (PT) tentou falar com os manifestantes dentro do plenário sobre as medidas que já foram tomadas contra o governador, que já tem seis pedidos de iompeachment protocolados na Câmara Legislativa, mas foi interrompida diversas vezes.

Os manifestantes disseram que vão “resistir” e que não há uma previsão de quando devem deixar o plenário. “Só saio quando o governo cair”, gritavam.



O presidente em exercício da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), determinou à Polícia Legislativa que abra inquérito para apurar responsabilidades sobre os danos ao patrimônio público. Patrício disse que “condena os excessos” ocorridos durante a invasão. Segundo a assessoria do deputado, um estudante foi detido e o segurança ferido foi atendido.



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Caso

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.



Nesta terça-feira, o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM), pediu licença de 60 dias do cargo. Vídeo gravado pelo ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, que denunciou o suposto esquema, mostra Prudente guardando maços de dinheiro nos bolsos e nas meias.



Na segunda-feira (30), Prudente tentou se justificar. "Eu recebi o dinheiro e coloquei o mesmo nas minhas vestimentas em função da minha segurança. Eu não uso pasta”. Ele disse que o dinheiro era “ajuda financeira não contabilizada” para a campanha de 2006.



Em outro vídeo gravado por Durval, deputados rezam abraçados com o ex-secretário. “Pai, eu quero te agradecer por estarmos aqui. Sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos”, diz na gravação o deputado Rubens César Brunelli (PSC), corregedor da Câmara, que também pediu licença do cargo.

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