Pedidos de impeachment são lidos na Câmara

O presidente interino da Câmara do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), abriu uma sessão Legislativa e acaba de ler os seis pedidos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda (DEM) e seu vice, Paulo Octávio (DEM).

Participam da sessão seis deputados, incluído Patrício. O número é o mínimo necessário para a abertura de uma sessão.

Estiveram presente os petistas: Chico Leite, Erika Kokay, Paulo Tadeu. Além de Reguffe (PDT) e de Jaqueline Roriz (PMN), filha do ex-governador e candidato ao palácio Buriti, Joaquim Roriz (PSC).

Após a leitura, Patrício encerrou a sessão e fez um pedido aos manifestantes que ocupam as galerias.

Que não voltem a ocupar o plenário e nem acampem na Câmara.

A leitura dos pedidos não significa que os mesmos foram aceitos, mas começam a tramitar oficialmente na Casa.

Atualização das 18h56 – Com a leitura, os pedidos vão ser publicados no diário da Câmara.

Depois, são encaminhados para a Procuradoria da Casa, que vai ter 24h para dar um parecer.

De lá, os pedidos vão para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde precisam ter três dos cinco votos.

Passadas estas etapas, e se vencidas, os pedidos chegam ao plenário. É preciso que 16 dos 24 deputados os aceitem para que a abertura efetiva do processo seja feita.

Se tiver os votos, um processo de crime de responsabildiade, que pode levar ao impeachment, é aberto.

Nesse caso, Arruda é automaticamente afastado do cargo e a Câmara tem 120 dias para concluir o processo.

Apesar da grande votação necessária, e de oito deputados terem sido envolvidos por Durval Barbosa no esquema de corrupção, Patrício acredita que o pedido de impeachment vai ser aberto.

- O voto é aberto. Os deputados vão fazer sua parte.

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