Os professores da Universidade de Brasília ( UnB) decidiram hoje (30) durante Assembleia, continuar em greve. Os docentes estão paralisados desde de 21 de maio.

Os grevistas já rejeitaram uma vez a proposta do governo, na última assembleia do dia 24. Pela nova proposta, anunciada pela Federação dos Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), o reajuste mínimo passaria de 12% para 25%; o máximo, para professores com titulação maior e em dedicação exclusiva, permaneceria em 40%, além dos 4% já concedidos pelo governo por meio de medida provisória.

A nova proposta, o salário inicial, por exemplo, de um professor com doutorado e de dedicação exclusiva passará nos próximos 3 anos, de R$ 7.627,02 para R$ 8.639,50.

Já o salário inicial dos professores iniciantes com mestrado e dedicação de 40 horas saltará de R$ 3.137,18 para R$ 3.799,70.

A remuneração do professor titular com dedicação exclusiva, os que estão no topo da carreira, passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.

O governo propôs também diminuir a quantidade de níveis da carreira de professor universitário, de 17 para 13, alegando que assim facilitaria a progressão dentro da profissão.

A proposta feita pelo governo, além de elevar o piso para 25%, antecipa os pagamentos para os meses de março. Mas foi rejeitada pelos grevistas.

Ainda não há data prevista para nova assembleia.

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