No dia 19 de setembro de 2012, a Administração da cidade Estrutural, juntamente com a SEDHAB, organizaram reunião para debater a LUOS (Lei de Uso do Solo). Na pauta estavam temas como a organização das edificações, as limitações de construção e delimitações de áreas públicas e privadas. Quanto à estas reuniões que tratam de assuntos de interesse público, a lei exige que haja ampla divulgação para os populares. O que a Administração regional deixou a desejar. 

No início da reunião, os técnicos da SEDHAB e SEDEST, apresentaram slides e explicaram a finalidade da referida lei. Entretanto, a população presente não apoiou a iniciativa, uma vez que havia matérias mais relevantes a serem tratadas, que não estavam na pauta, como a regularização da Chácara Santa Luzia, hoje composta por quase 3.000 pessoas.

Outra crítica suscitada pelos presentes foi quanto ao pequeno espaço reservado para o evento. Para discutir um assunto de tamanha relevância para os moradores da cidade Estrutural, a reserva deste local de capacidade para 100 pessoas foi uma atitude de descaso. Nitidamente o espaço ficou pequeno para as pessoas que se aglomeraram ao redor do Centro Comunitário, para tomarem ciência dos temas ali abordados.

Na oportunidade da tertúlia, foi dada a palavra à administradora da cidade, Socorro Torquato, que diante das críticas e palavrões dos populares indignados, solicitou-lhes paciência e informou nova data para a realização da assembleia.

Presente à reunião, a deputada distrital Eliana Pedrosa-PSD, oposição ao governo, fez contato telefônico com o atual secretário de habitação Geraldo Magela, que enviou o secretário- adjunto Rafael Oliveira para os devidos esclarecimentos a comunidade. Durante seu pronunciamento, o secretário-adjunto acusou os líderes comunitários de causarem alvoroço na população, com informações falsas quanto ao que seria realmente abordado. Quanto ao governo anterior, criticou duramente as políticas adotadas, enaltecendo o trabalho hoje praticado. A atitude do secretário soou como afronta aos líderes, que responderam com hostilidade. A exemplo disto, a prefeita da quadra 06, setor oeste, Hildete Moura, mandou que o secretário “ lavasse a boca” quando se referisse às políticas públicas do governo anterior. Em apoio à esta atitude, 9 dos 10 inscritos para a oratória, confirmaram sua revolta contra a atual gestão, que é vista por muitos como antissocial.

“Entre as reivindicações que fazemos, estão a devolução do lote de Marlene Mendes, promessa de campanha do governador Agnelo Queiroz, a regularização do loteamento Chácara Santa Luzia e da quadra 12 da cidade, juntamente com a escolha de lugar adequado para a execução da próxima reunião”, disse Rodrigo Abreu, prefeito comunitário da quadra 04, setor leste.

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1 comentários:

  1. Mais uma vez está provado a incompetencia desta coitada da Administradora Socorro Torquato, ela não consegue se quer fazer uma reunião organizada na cidade. Lugar apertado, falta de organização de pautas, insatisfação dos moradores e muita bagunça...nunca participei de uma reunião envolvendo esta RA q desse resultado satisfatório. Isso é reflexo da revolta popular com uma administração q se quer sai as ruas pra saber o q acontece na cidade e para ouvir os moradores. A pauta era LUOS e não Chacara Sta Luzia...é notório q pra conversar com o povo daqui tem de ter mta paciencia, mas se tiver pulso firme pra governar isso não aconteceria, não é verdade? Esse coitado do Paulão não consegue resolver nem os problemas dele e quer solucionar o do povo...vc já era meu filho, pede pra sair q é melhor...vc é uma chacota nesta cidade...qnto a D. Marlene Mendes, esta sim merece reconhecimento e valorização por parte dos moradores e do governo (devolva a dignidade a sua família governador) pq ela fez e faz...

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