Embora não admita, o pre­sidente do PSDB no Distrito Federal, Márcio Machado, co­meça a sondar algumas lideranças de outras legendas visando futuras alianças ou, na pior das hipóteses, unir o discurso de oposição ao grupo de Agnelo Queiroz (PT). Márcio disse ao Jornal Opção que o momento ainda é de prospecção e não de definição. “Vamos conversar com todos os possíveis aliados e até mesmo os que estão hoje sob o manto do PT.”

O tucano brasiliense não descarta alianças com os grupos dos ex-governadores Joaquim Roriz (foto) (sem partido) e de José Roberto Arruda. No caso de Roriz, muitos de seus aliados já estão abrigados no governo petista e em outras legendas. Sobre Arruda, ainda é uma incógnita em quem ele vai apoiar. Muita gente sonha em tê-lo — mesmo discretamente — como apoiador. Márcio ficou animado com o partido depois da aparição do senador Aécio Neves fazendo contraponto à presidente Dilma Rousseff. Na semana passada, no Fórum do PSDB em Go­iânia, o governador Mar­coni Perillo reafirmou o nome do senador mineiro como pré-candidato a presidente. “Vá à luta, é sua vez. Estarei aqui pa­ra segui-lo.”

O grande desafio de Márcio no DF é reorganizar as forças de oposição em torno dos tucanos. “Não vamos discutir no­mes, mas projetos que restaurem a autoconfiança do brasiliense em suas representações políticas.” Questionado sobre as pretensões do deputado federal Izalci Lucas em disputar uma vaga majoritária, Márcio despista: “Não é o momento, pois estamos dando os primeiros passos para formar um grupo consistente. Só lá na frente, a partir de 2014, vamos pensar num nome ou se apoiamos alguém. É muito cedo ainda”. 

Informações do Jornal Opção.


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