Faz pouco mais de dois meses que Jorge Mario Bergoglio assumiu o posto mais alto da Igreja Católica. Parece pouco, mas o Papa, que em breve visitará o Brasil, já dá sinais claros da personalidade marcante – e muito diferente de seu antecessor. Recentemente, duas polêmicas fizeram representantes da Santa Sé se desdobrarem para explicar ações e declarações do santo padre.

Em maio, como costuma fazer, o papa Francisco abençoava fiéis doentes na Praça São Pedro quando se aproximou de um jovem em uma cadeira de rodas, estendeu as mãos sobre sua cabeça e passou a rezar fervorosamente. As imagens repercutiram imediatamente e, em um canal de TV italiano, bispos disseram que o Papa havia realizado um autêntico exorcismo. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, foi a público garantir que não era nada disso. Segundo ele, Francisco apenas rezou pelos que sofrem, como faz habitualmente.

Na semana passada, o Papa sugeriu que todos aqueles que praticam boas ações serão salvos, inclusive os ateus. Mais uma vez, o Vaticano tratou de emitir uma nota dizendo que aqueles que rejeitam Deus ainda irão para o inferno. No comunicado, A Igreja diz que Francisco não teve a intenção de provocar um debate teológico sobre a natureza da salvação.

A linguagem direta e mais descontraída tinha ficado evidente quando o Papa pediu que asfreiras evitem a mentalidade de solteironas e as convidou a cultivar a maternidade através de “filhos espirituais”.

Nos encontros semanais com os fiéis na Praça São Pedro já não é mais surpresa ver Francisco caminhando entre a multidão, tomando crianças nos braços e escapulindo do papamóvel. Em julho será a vez dos brasileiros verem de perto as peripécias do papa argentino.

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