Por: Ana Jara Macêdo
Colaborou: Amarildo Lima


   O projeto "Praça de alimentação", criado pela administração na entrada da cidade Estrutural, foi elaborado sem nenhum critério de uso por parte dos quiosqueiros. Não há determinação para quais tipos de atividades podem ser comercializadas no local, causando assim divergências entre os proprietários dos quiosques.

A falta de união tem sido o ponto principal entre os comerciantes. Para Marcelo, empresário que tem um comércio de frente, nos relatou que a falta de critérios do projeto, vem causando grandes transtornos para os comerciantes vizinhos e para as pessoas que transitam pelo local no horário da noite.
Algumas coisas reclamadas por Marcelo são:

Falta de regulamentação do local
Horário de funcionamento determinados
Que tipos de atividades podem ser exercidas ex.(churrasqueiras ao ar livre)
Horário de funcionamentos dos banheiros e quem controla os mesmos.
O uso do som automotivo e som ao vivo, ex. roda de pagode (pagode de mesa). Para Renan Lucena, quiosqueiro do local, a praça de alimentação foi criada com o intuito de atender as famílias, porém o que vem acontecendo é totalmente ao contrário, pessoas usam as mesas da área pública para se drogarem, ouvir música automotiva e ao vivo, e não há sequer um policial fazendo ronda ou coibindo, nem mesmo a administração regional pois o chefe de gabinete é o primeiro a colocar o som automotivo sobre as calçadas e nada é feito. Nenhuma satisfação é dada para a comunidade, que é a mais afligida por este atos impróprios da administração pública.
O mesmo relatou que no dia em que o chefe de gabinete cometeu um ato infracionário por lei, encaminhou um e-mail para a administradora informando as mazelas do seu funcionário e que dias depois a assessoria da ouvidoria da administração puniu o seu funcionários, porém não foi informado o tipo de punição.


Os relatos dos comerciantes com relação ao descaso do poder público e a falta de policiamento foi "palco de guerra" na manhã deste domingo 23/06. Dois homens se desentenderam e quebraram garrafas em atos agressivos um para com o outro, causando tumulto na feira da cidade, que funciona ao relento.
Segundo os que presenciaram a confusão, a polícia que fica a 30m do local foi chamada, mas como de costume chegou depois de um bom tempo. Ao invés de apaziguar a situação, desferiu pancadas em um dos envolvidos, causando muita revolta entre os presentes que tentaram linchar o policial, por se tratar de um morador de rua que apresenta problemas mentais. Os bombeiros foram chamados para prestar os primeiros socorros, pois a vítima estava bastante machucada.

Como já foi relatado diversas vezes aqui, não há segurança para a população, porém após o acontecido várias viaturas chegaram para fazer a segurança do policial agressor. Populares foram para o posto da polícia civil da Estrutural, para registrar uma ocorrência, alegando abuso de autoridade.

Em relação a alguns pontos citados na matéria, conversei com alguns pagodeiros, os mesmos disseram que é uma forma de expressar sua crítica a má gestão pública na cidade, pois o mal exemplo está partindo de quem deveria dar o bom exemplo.
O projeto que seria voltado para atender as famílias, hoje está mais para uma "vila do seu madruga". A desordem do local tem causado grande insatisfação tanto para os usuários, como para os comerciantes ao redor.
Esperamos da administração uma solução dos problemas antes que cause mais revolta na comunidade, e esta revolta se torne em atos de protestos.

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