Ricardo Quirino
pede mais verba para
educação e atenção
ao magistério
O deputado Ricardo Quirino
(PRB-DF) defendeu, em discurso
no Plenário, o aumento
dos investimentos em educação. Ele destacou
que o retorno dos gastos ocorre na
forma de uma geração mais preparada para
enfrentar os desafios do País e mais apta
a competir no mercado interno e externo.
Na opinião dele, os governantes brasileiros
precisam entender isso. “Boas escolas
custam caro”, disse o parlamentar.
Quirino criticou os governadores que
se opõem à Lei 11.738/08, que fixou em
R$ 950 o piso salarial dos professores das
escolas públicas do ensino básico. A aplicação
do piso, segundo ele, é o primeiro
passo para a valorização do magistério,
hoje trabalhando em condições muitas vezes
precárias e arriscadas. “Era
preciso dignificar essa carreira
do ponto de vista salarial”, disse
Quirino. De acordo com ele, a
reação dos governadores mostrou
incoerência e descaso com
uma atividade importante “na
construção do País e do próprio
estado que governam”.
Ele lembrou as diversas notícias
veiculadas pela imprensa
relatando casos de violência
contra professores e alunos. Para o deputado,
os professores estão reféns de uma estrutura
social cada dia mais violenta, que
destrói a identidade das escolas. Entre as
consequências disso, está o abandono da
carreira e a dificuldade para formação de
novos professores.
Pesquisa - Ricardo Quirino citou pesquisa
divulgada recentemente que mostrou
que apenas 5% dos melhores alunos formados
no ensino médio querem ser professores.
Os baixos salários e falta de prestígio
da carreira foram citados como fatores
para a recusa em seguir o magistério.
Para o deputado, além da implantação
do piso salarial de R$ 950, é preciso discutir
outros pontos que preocupam hoje o
professor, como a jornada de trabalho e o
número de alunos por sala. “A rotina intensa
e as salas grandes estão afetando a saúde
dos educadores”, afirmou Quirino. Uma
pesquisa citada por ele mostra que 63%
dos educadores entrevistados
já sofreram problemas vocais
e mais de 15% acreditam que
terão que mudar de profissão
por causa desse problema.
Ricardo Quirino é autor do
Projeto de Lei 3757/08, que determina
que as salas de aula de
ensino médio e superior com
mais de 40 alunos tenham microfones
para os professores.
Ele elogiou o governo do Distrito
Federal, que recentemente adquiriu
18 mil microfones para as escolas, além de
contratar 699 novos professores concursados
e convocar 1,2 mil temporários.
Apesar dos problemas, Quirino disse
que há alguns motivos para comemorar.
O Censo Escolar 2008, divulgado no final
do ano passado, apontou um aumento de
14,7% no número de alunos matriculados
em escolas de educação profissional.
Também foram ampliadas as matrículas de
alunos com deficiência e cresceu o número
de escolas em tempo integral.
pede mais verba para
educação e atenção
ao magistério
O deputado Ricardo Quirino
(PRB-DF) defendeu, em discurso
no Plenário, o aumento
dos investimentos em educação. Ele destacou
que o retorno dos gastos ocorre na
forma de uma geração mais preparada para
enfrentar os desafios do País e mais apta
a competir no mercado interno e externo.
Na opinião dele, os governantes brasileiros
precisam entender isso. “Boas escolas
custam caro”, disse o parlamentar.
Quirino criticou os governadores que
se opõem à Lei 11.738/08, que fixou em
R$ 950 o piso salarial dos professores das
escolas públicas do ensino básico. A aplicação
do piso, segundo ele, é o primeiro
passo para a valorização do magistério,
hoje trabalhando em condições muitas vezes
precárias e arriscadas. “Era
preciso dignificar essa carreira
do ponto de vista salarial”, disse
Quirino. De acordo com ele, a
reação dos governadores mostrou
incoerência e descaso com
uma atividade importante “na
construção do País e do próprio
estado que governam”.
Ele lembrou as diversas notícias
veiculadas pela imprensa
relatando casos de violência
contra professores e alunos. Para o deputado,
os professores estão reféns de uma estrutura
social cada dia mais violenta, que
destrói a identidade das escolas. Entre as
consequências disso, está o abandono da
carreira e a dificuldade para formação de
novos professores.
Pesquisa - Ricardo Quirino citou pesquisa
divulgada recentemente que mostrou
que apenas 5% dos melhores alunos formados
no ensino médio querem ser professores.
Os baixos salários e falta de prestígio
da carreira foram citados como fatores
para a recusa em seguir o magistério.
Para o deputado, além da implantação
do piso salarial de R$ 950, é preciso discutir
outros pontos que preocupam hoje o
professor, como a jornada de trabalho e o
número de alunos por sala. “A rotina intensa
e as salas grandes estão afetando a saúde
dos educadores”, afirmou Quirino. Uma
pesquisa citada por ele mostra que 63%
dos educadores entrevistados
já sofreram problemas vocais
e mais de 15% acreditam que
terão que mudar de profissão
por causa desse problema.
Ricardo Quirino é autor do
Projeto de Lei 3757/08, que determina
que as salas de aula de
ensino médio e superior com
mais de 40 alunos tenham microfones
para os professores.
Ele elogiou o governo do Distrito
Federal, que recentemente adquiriu
18 mil microfones para as escolas, além de
contratar 699 novos professores concursados
e convocar 1,2 mil temporários.
Apesar dos problemas, Quirino disse
que há alguns motivos para comemorar.
O Censo Escolar 2008, divulgado no final
do ano passado, apontou um aumento de
14,7% no número de alunos matriculados
em escolas de educação profissional.
Também foram ampliadas as matrículas de
alunos com deficiência e cresceu o número
de escolas em tempo integral.
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