Governador Agnelo Queiroz e cinco integrantes da comitiva brasileira defenderam a candidatura de Brasília como sede da Universíade 2017 e exibiram imagens da capital, vídeos e cartas de apoio
ROBERTO BARROSO
Durante quase uma hora, o governador do Distrito Federal e cinco integrantes da comitiva brasileira em Bruxelas, na Bélgica, apresentaram argumentos para que a Universíade 2017 seja realizada em Brasília. Foi uma apresentação emocionante, que empolgou os delegados da Federação Internacional de Esporte Universitário (Fisu), responsáveis por decidir se a capital da República ou a cidade taiwanesa de Taipei sediará a edição 2017 do evento. A exposição dos brasileiros é um dos últimos passos antes do anúncio oficial do resultado, marcado para as 16h de hoje (horário de Brasília).
A apresentação começou por volta das 11h (também horário de Brasília) e contou com a exposição do governador Agnelo Queiroz; do secretário de Esportes do DF, Célio René; do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, Luciano Cabral; do embaixador do Brasil em Bruxelas, André Mattoso Amado; da ministra Vera Cíntia Alvarez, chefe de cooperação e intercâmbio esportivo do Ministério das Relações Exteriores, e do decano de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Eduardo Raupp.
Em seu discurso, Agnelo Queiroz destacou que, ao aceitar o pleito brasileiro, a própria Fisu sairá fortalecida, ampliando seu espaço de atuação em toda a América do Sul e América Latina: a única vez que uma Universíade aconteceu na região foi em 1963, em Porto Alegre (RS). “Não apenas os países ricos têm direito ao desenvolvimento, incluindo aí o do esporte universitário”, ressaltou o governador do Distrito Federal. “Realizar a Universíade em Brasília significará a consolidação de um novo polo irradiador de prática esportiva no Brasil, nas Américas do Sul e Latina, possibilitando um grande legado esportivo para essa região”, acrescentou.
Agnelo Queiroz fez questão de destacar aos delegados que Brasília oferece todas as garantias de sua capacidade para a realização de um evento deste porte: a Universíade é o terceiro maior torneio esportivo do Planeta e reúne, a cada edição, em torno de 10 mil atletas de todo o mundo. Grande parte, atletas olímpicos ou que disputarão as Olimpíadas. A ginasta Daiane dos Santos, por exemplo, começou a se projetar internacionalmente devido ao seu desempenho em sucessivas edições da Universíade antes de chegar a disputas Olímpicas. Ela fez questão de gravar vídeo de apoio à candidatura brasiliense.
“Temos recursos para os jogos, orçamento aprovado, técnicos qualificados e um ambiente no país muito favorável à realização da Universíade 2017. E temos o apoio do governo federal”, ressaltou o governador, antes de apresentar a carta de apoio encaminhada pela presidenta da República, Dilma Rousseff. “Eu e a presidenta queremos propor a vocês a cumplicidade da cooperação, da solidariedade, do espírito de superação. São esses os valores do esporte. São esses os valores do Brasil e de sua capital. E creio que são esses os valores da FISU. Por isso, convido: vamos fazer juntos a Universíade 2017, em Brasília”, acrescentou Agnelo Queiroz.
Ao encerrar sua participação, o governador destacou que o evento será agente transformador da vida de milhões de jovens em todo o Sul do Planeta, difundindo valores fundamentais para uma vida melhor e um futuro mais promissor. O decano de Administração da UnB, Raul Raupp, destacou que o Brasil tem 6 milhões de universitários e que “a Universíade 2017 deixará um legado inestimável ao ensino superior, integrando educação, pesquisa e esporte.”
Infraestrutura
Um dos argumentos mais fortes da comitiva brasiliense é a infraestrutura preparada na capital para receber, pelos próximos cinco anos, megaeventos esportivos: Copa de 2014, Copa das Confederações em 2013, Copa América em 2015 e partidas de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016, quando Brasília servirá como centro de treinamento para as delegações participantes. A defesa da candidatura também enfatiza o crescimento econômico do país nos últimos anos, o apoio de diferentes níveis de governo na execução da Universíade e o envolvimento da UnB.
As falas dos integrantes da comitiva brasiliense foram alternadas com a exibição dos vídeos com imagens da capital e mensagens de apoio de estrelas brasileiras do esporte, reconhecidas internacionalmente. Além da mensagem de Daiane dos Santos, o velejador Lars Grael e o ex-judoca Aurélio Miguel mandaram seus recados aos integrantes da Fisu. Mas foi o depoimento do rei do futebol, Pelé, o que mais emocionou os participantes. A apresentação de capoeiristas brasileiros que vivem em Bruxelas, ao fim da apresentação, empolgou os delegados da Fisu. Depois de Brasília, foi a vez de Taipei apresentar seus argumentos. Agora, todos esperam o anúncio oficial: o resultado da disputa sai às 16h.
A apresentação começou por volta das 11h (também horário de Brasília) e contou com a exposição do governador Agnelo Queiroz; do secretário de Esportes do DF, Célio René; do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, Luciano Cabral; do embaixador do Brasil em Bruxelas, André Mattoso Amado; da ministra Vera Cíntia Alvarez, chefe de cooperação e intercâmbio esportivo do Ministério das Relações Exteriores, e do decano de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Eduardo Raupp.
Em seu discurso, Agnelo Queiroz destacou que, ao aceitar o pleito brasileiro, a própria Fisu sairá fortalecida, ampliando seu espaço de atuação em toda a América do Sul e América Latina: a única vez que uma Universíade aconteceu na região foi em 1963, em Porto Alegre (RS). “Não apenas os países ricos têm direito ao desenvolvimento, incluindo aí o do esporte universitário”, ressaltou o governador do Distrito Federal. “Realizar a Universíade em Brasília significará a consolidação de um novo polo irradiador de prática esportiva no Brasil, nas Américas do Sul e Latina, possibilitando um grande legado esportivo para essa região”, acrescentou.
Agnelo Queiroz fez questão de destacar aos delegados que Brasília oferece todas as garantias de sua capacidade para a realização de um evento deste porte: a Universíade é o terceiro maior torneio esportivo do Planeta e reúne, a cada edição, em torno de 10 mil atletas de todo o mundo. Grande parte, atletas olímpicos ou que disputarão as Olimpíadas. A ginasta Daiane dos Santos, por exemplo, começou a se projetar internacionalmente devido ao seu desempenho em sucessivas edições da Universíade antes de chegar a disputas Olímpicas. Ela fez questão de gravar vídeo de apoio à candidatura brasiliense.
“Temos recursos para os jogos, orçamento aprovado, técnicos qualificados e um ambiente no país muito favorável à realização da Universíade 2017. E temos o apoio do governo federal”, ressaltou o governador, antes de apresentar a carta de apoio encaminhada pela presidenta da República, Dilma Rousseff. “Eu e a presidenta queremos propor a vocês a cumplicidade da cooperação, da solidariedade, do espírito de superação. São esses os valores do esporte. São esses os valores do Brasil e de sua capital. E creio que são esses os valores da FISU. Por isso, convido: vamos fazer juntos a Universíade 2017, em Brasília”, acrescentou Agnelo Queiroz.
Ao encerrar sua participação, o governador destacou que o evento será agente transformador da vida de milhões de jovens em todo o Sul do Planeta, difundindo valores fundamentais para uma vida melhor e um futuro mais promissor. O decano de Administração da UnB, Raul Raupp, destacou que o Brasil tem 6 milhões de universitários e que “a Universíade 2017 deixará um legado inestimável ao ensino superior, integrando educação, pesquisa e esporte.”
Infraestrutura
Um dos argumentos mais fortes da comitiva brasiliense é a infraestrutura preparada na capital para receber, pelos próximos cinco anos, megaeventos esportivos: Copa de 2014, Copa das Confederações em 2013, Copa América em 2015 e partidas de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016, quando Brasília servirá como centro de treinamento para as delegações participantes. A defesa da candidatura também enfatiza o crescimento econômico do país nos últimos anos, o apoio de diferentes níveis de governo na execução da Universíade e o envolvimento da UnB.
As falas dos integrantes da comitiva brasiliense foram alternadas com a exibição dos vídeos com imagens da capital e mensagens de apoio de estrelas brasileiras do esporte, reconhecidas internacionalmente. Além da mensagem de Daiane dos Santos, o velejador Lars Grael e o ex-judoca Aurélio Miguel mandaram seus recados aos integrantes da Fisu. Mas foi o depoimento do rei do futebol, Pelé, o que mais emocionou os participantes. A apresentação de capoeiristas brasileiros que vivem em Bruxelas, ao fim da apresentação, empolgou os delegados da Fisu. Depois de Brasília, foi a vez de Taipei apresentar seus argumentos. Agora, todos esperam o anúncio oficial: o resultado da disputa sai às 16h.
Agência Brasília
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