O Tribunal de Justiça do Distrito Federal concedeu liminar nesta sexta-feira para libertar a filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, morto em 2009. Adriana Villela foi presa na quinta-feira, no Rio de Janeiro, e transferida para Brasília no mesmo dia. De acordo com o Tribunal, ela pode ser solta a qualquer momento.

A decisão foi assinada pelo desembargador George Lopes, por volta das 12h. A prisão de Adriana foi realizada por policiais de Brasília com a participação de agentes da Polinter do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, os policiais cumpriram um mandado de prisão expedido pela Justiça à pedido do Ministério Público.

A arquiteta foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal por envolvimento no assassinato do pai, da mulher dele e da empregada do casal, mortos a facadas em agosto de 2009. Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do edifício em que o casal Villela morava, confessou o crime. Segundo o Ministério Público, ele afirmou que a filha do ex-ministro foi a mandante dos assassinatos. Ela nega as acusações.

O crime
Villela, sua mulher e a empregada foram encontrados mortos dentro do apartamento da família na Asa Sul, em Brasília, no final de agosto de 2009. Eles foram esfaqueados e tiveram os corpos esquartejados.

Os corpos foram encontrados nos apartamentos 601 e 602 do edifício Leme, depois que um chaveiro foi chamado para abrir as portas do imóvel, pois não havia sinais de arrombamento. Segundo o laudo do Instituto de Criminalística, pelo menos duas pessoas entraram nos imóveis, e as vítimas foram mortas com pelo menos 73 facadas. Os criminosos fugiram com US$ 700 mil em espécie e ao menos 12 joias - entre elas uma avaliada em US$ 28 mil.

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